27 de abr. de 2009

Scarred



Estava pensando em pessoas que são importantes pra mim hoje e pessoas que foram importantes para mim um dia. Comecei a viajar sobre como a forma que alguém é importante para você muda conforme o tempo passa.
Muito louco pensar nas pessoas importantes que passaram pela sua vida e deixaram sua marca em você e pirei tentando imaginar as pessoas pras quais sou importante, pras quais já fui importante e nas quais deixei uma marca. Essa marca pode ser por uma atitude boa que te surpreendeu ou pode ser por um voto de confiança que você deu e foi "taken for granted", mas agora estou falando só das coisas boas.

Pensar na minha primeira namorada, ou pensar em uma menina virgen de quem fui o primeiro... pensar em alguém que me ensinou algo que uso ou penso até hoje... pessoas com quem, as vezes, nem tenho mais contato e essa pessoa nem sabe o quanto ela me mudou, as vezes EU nem sei o quanto mudei alguém que pode estar pensando em mim neste exato momento. Pode ser um contato muito breve com alguém, mas que é tão intenso que acaba nos marcando para sempre... ou pode ser algo que vai aumentando com o tempo e quando você se dá conta você já faz parte da vida de alguém e vice-versa e de repente um vira pro outro e fala "Cacete, como é que a gente ficou tão amigo assim?"... e nenhum dos dois sabe a resposta. As vezes você pensa "Caramba, tenho tanto carinho por tal pessoa, será que ela pensa o mesmo?".
Será que esse tipo de coisa é sempre recíproco?

É uma sensação muito gostosa pensar que você marcou a vida de alguém (quando é algo bom), é muito gostoso imaginar alguém que te admira e tem carinho por você. E é MUITO LOUCO imaginar que LÁ NA FREEEENTE, quando essa pessoa estiver morrendo ela pode lembrar de você, de algo que você ensinou, algo que você falou e que essa pessoa só é exatamente daquele jeito pq você passou pela vida dela.

Seja importante para as pessoas... cultive as pessoas que são importantes para você.
In the end, it's all that matters.

21 de abr. de 2009

Nos acrécimos do juiz

Depois de fazer o teste de quantos pivetes eu poderia dar cabo, agora é o contrário.

Sem armas, sem andadores ou bengalas... quantos vôs e vós eu seria capaz de derrotar numa super briga dentro de um asilo:

How Many 90 Year Olds Could You Take in a Fight?

Anti-ético? Certamente.

17 de abr. de 2009

...acabou o descanso pra encontrar a cura

É massa quando nossos planos mudam de uma hora pra outra. Por motivos diversos, mas "mudança" é, geralmente, algo bom e traz ótimas experiências.

Resolvi fazer uma sessão de matoterapia.

Travessia: Lapinha - Tabuleiro


13 de abr. de 2009

Second guessing first impressions



Um mês quase completo em Uberaba, um mês desde meu último post.
Demorei demais para escrever algo sobre minhas primeiras impressões da cidade, das pessoas e da nova experiência, mas after second guessing first impressions é possível falar algo menos genérico a respeito dessa mudança.

Me disseram uma vez:
“Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!”


A idéia de mudar, não só de cidade, mas também de estado, já me assustou bastante, na hora da decisão o medo quase me paralizou e eu quase peideeeeeeeei. Mas eu consegui, lutei contra a inércia, encarei o crux, chacoalhei os braços, passei mag e toquei.
O medo não passou de imediato, eu não sabia o que esperar e muito menos o que ia encontrar de fato, mesmo que as primeiras impressões fossem muito boas.

Fato é que era impossível imaginar que eu encontraria o que encontrei aqui.
Morar com amigos é como viajar e alugar uma casa só para os amigos, a única diferença é que a gente trabalha durante o dia. Fazer várias coisas juntos estreita muito a amizade e sem sombra de dúvidas aumenta MUITO a quantidade de risadas diárias.
O trabalho tem um ritmo diferente do que estava acostumado, o volume de trabalhos é menor, mas o principal é o crescimento de ter autonomia e ser efetivamente responsável pela criação da agência.
Seria impossível pra mim pensar que uma cidade com bem menos opções de coisas para fazer me faria sentir em casa e que ficar em casa a noite com os amigos pudesse ser de fato o que eu queria fazer mais que qualquer outra coisa e que aprenderia com eles sobre tanta coisa, até sobre minha própria família.
Impossível imaginar em tão pouco tempo conhecer pessoas especiais de quem sentir saudades, que pudessem tornar mais suportável a falta dos amigos de Campinas e muito mais agradável o tempo longe deles (os de verdade, claro). E alguns realmente fazem uma puuuuta falta.

De forma menos profunda:
A cidade é bem gostosa de se morar e tem um clima gostoso, só chove com muita frequência. O povo é MUITO gente boa e receptivo, o sotaque é muito gostoso. As mulheres aqui são bonitas, são simpáticas e, o principal, são muitas, HAHAHA. É o paraíso dos solteiros, apesar de eu não estar aproveitando a cidade nesse aspecto, por motivos bem melhores hehehe.
Me desculpem-me, mas Uberabense DIRIGE MAL PRA CARALHO e as pessoas parecem achar que as faixas amarelas do estacionamento são enfeites, pois 50% simplesmente as ignora e param na diagonal mesmo. Bom, o que se poderia esperar de uma cidade em que a auto-escola ensina a balançar o braço pra fora do carro na hora de estacionar? o.O
Espetinhos são a mania dos barzinhos da cidade e tem uns muito bons, pricipalmente o de pernil à pururuca do Recanto... com uma cervejinha... NUH!!! Bom demais.
Ao mesmo tempo que é estranho andar na cidade e não conhecer ninguém, sendo que em Campinas eu conhecia bastante gente, é um pouco claustrofóbico saber que MUITA GENTE já sabe quem eu sou, o que estou fazendo, com quem estou saindo, etc.


Claro que muitas dessas segundas impressões podem e irão mudar com o passar do tempo, aliás hoje em especial estou second guessing algumas first impressions e continuo aprendendo com algumas pessoas de formas boas e ruins. Mas o mais gostoso está sendo aprender com pessoas novas de formas novas.

Em resumo, do mesmo texto da citação de cima:
"Os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada. A pessoa que não corre nenhum risco, não faz nada, não tem nada, não consegue nada e não é nada. Ela pode até evitar sofrimentos e desilusões, mas não sente, não muda, não cresce, não ama, não vive. Acorrentada por suas atitudes, ela torna-se escrava e priva-se da liberdade”


Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!

PS: Quero escalaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar!
 
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